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Arquiforma: Raul Lino (1889-1974)




O espaço é o vazio, e a arquitectura é o eco do espaço visível na forma e dimensão. A arquitectura é a premissa da pureza restritiva do nada numa realidade criativa dos sonhos.


Raul Lino (1889-1974)

A Casa Portuguesa
A ARQUITECTURA PODE SER FANTASIA E REALIDADE




Ao contrário da casa portuguesa cantada por Amália Rodrigues, a de Raul Lino é uma casa soberba. Quando se tem oportunidade de contactar com o seu legado, saltam à vista a qualidade do desenho, recheado de motivos portugueses e a integração com o meio circundante.
Com Raul Lino é possível conceber uma “Arquitectura Portuguesa”.
Raul Lino entendia que a estética era um elemento essencial, mesmo nas casas mais modestas e de construção mais económica.
O resultado é equilibrado entre a estética e a funcionalidade, a criatividade, a atenção dada aos pormenores e a utilidade, os materiais tradicionais e as comodidades actuais. E é sempre uma arquitectura brilhante.

António Quadros chamou-lhe o último arquitecto português. Seria bom que não, e que o génio fizesse escola, porque se o país pretender qualificar melhor o seu espaço, precisa de acabar com a “arquitectura do mamarracho". Vejamos por exemplo a construção tradicional preservada e estimulada por essa Europa desenvolvida e vejamos os debates que hoje envolvem temas como a qualificação de quem assina um projecto.
Em: (Congresso dos Arquitectos)


Tradição na arquitectura não é dizerem-se as mesmas coisas que já foram ditas - é dizer coisas novas na linguagem que sempre foi muito nossa...
Raúl Lino



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