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Arquiforma: junho 2011




O espaço é o vazio, e a arquitectura é o eco do espaço visível na forma e dimensão. A arquitectura é a premissa da pureza restritiva do nada numa realidade criativa dos sonhos.


CUBO DE IDEIAS

Qualquer projecto tem uma história. Poderá ou não ser contada através duma linguagem universal, mas a percepção da sua componente ideológica, ou a ideia da representatividade gráfica e da sua estereotomia definida pela arquitectura, pode-nos mostrar o que ela representará pelos seus volumes e pela maneira como ela se relaciona na sua espacialidade. A disciplina e competências do arquitecto nunca nos remetem para aquilo que ele sabe, mas para aquilo que ele sabe representar mediante uma observada análise do objecto em causa; cada ideia expressa no seu conceito, mesmo arbitrário, do projecto, seja na materialidade e plasticidade do mesmo, tanto como na componente estética espacial, nos transmitirá a sua eficácia quando implantado no sítio que o adoptará… Em suma, qualquer projecto tenderá a uma reflexão analítica, de qualquer modo, a sua disciplina e metodologias que o autor adoptou para estabelecer um equilíbrio entre o espaço interior a ser ocupado e o seu relacionamento com espaço exterior, nunca deverão estar dissociadas do sítio. Porém, o objecto arquitectónico nunca esgotará aí a avaliação das suas competências, só o próprio projecto tem essa capacidade quando for ocupado pelas pessoas, são elas a maior referência, na sua ocupação, e apontarão, pelas observações expressas, as maiores deficiências e anomalias. Porque a arquitectura é feita por pessoas, mas, sobretudo, para as pessoas as poderem desfrutar e sentirem-se bem no seu interior, e uma boa arquitectura, distingue-se da má quando ela nos proporciona bem-estar, então aí, poderá ser considerada uma boa arquitectura.

in António Moreira



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