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Arquiforma: dezembro 2013




O espaço é o vazio, e a arquitectura é o eco do espaço visível na forma e dimensão. A arquitectura é a premissa da pureza restritiva do nada numa realidade criativa dos sonhos.


O que é a arquitectura?

Numa definição mais empírica, a arquitectura pode ser vista como uma arte de criar espaços e edifícios, organizados segundo uma malha urbana, para abrigar os diferentes tipos de actividades humanas. Mas se tal simplicidade serve o ponto de vista antropológico, mais orientado para a observação sobre a intervenção do homem no espaço, segundo os seus costumes e formas de organização, parece ficar aquém para um enquadramento da arquitectura enquanto forma superior (do prefixo–arqui) de arte.
De facto, entre a arquitectura e as restantes artes há o aspecto técnico a anteceder a estética, ou seja, limitando ou ampliando o objecto artístico. E esse aspecto não é de somenos atendendo ao desenvolvimento dos sistemas estruturais que tanto pesam na concepção formal desse objecto. Aliás, há até a visão sumária sobre a arquitectura tão só como construção, mas ela é, acima de tudo, a arte de criar espaços aliada à técnica de saber construir.
Porem, tal não basta se não se entender a construção com o sentido primário de organizar o espaço para determinada finalidade.
Em suma, a arquitectura é o que resulta do encontro entre arte e função, sendo que esta deva ser o factor determinante antes de se pensar a forma. Esta procura enquadrar-se dentro dos padrões de proporção tendo o homem como forma ideal
Quanto à forma, ela apresenta-se na arquitectura contemporânea através de um estilo que reflecte as formas na sua essencialidade e os materiais na sua pureza como conceitos básicos na arquitectura



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