05:46 - sábado, 22 de outubro de 2016
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- VILLA-E HOUSE OF THE FUTURE
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VILLA-E HOUSE OF THE FUTURE
19:44 - segunda-feira, 7 de setembro de 2015
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- Homem menor...
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Homem menor...
Sempre fui um grande ignorante. Pela complexidade dos factos, sempre quis aprender a conhecer mais e melhor o mundo, observando e escutando atentamente. Sempre fui muito estúpido em acreditar que no mundo só havia homens bons. Travei conhecimentos com muitos... homens importantes. Altos magistrados de toga envergada sem saberem julgar… sábios, escritores, profetas e poetas, homens de génio. Assim, como tantos outros aldrabões que sempre me fizeram acreditar que eram eles os donos da razão. Mas depois de atravessar por enviusadas situações a natureza humana, conheci-a melhor… Passei a ser menos ignorante. Fui conhecendo melhor a fome e as crianças que morrem no mundo por falta de abrigo e alimento, deixei de ser estúpido, passei a estúpido erudito. Absorvendo toda a gripe humana, transformei-me no seu antídoto, cujo efeito na mente me anestesiou o corpo e a visão.
Tornei-me mais falador mostrando as habilidades da minha voz, pois comecei a gostar de me ouvir, mesmo sem saber cantar… apregoava em alta voz: liberdade e igualdade. E tornei-me num estúpido trapaceiro. Num inteligente ignorante, julgando-se dono da razão. Tudo o que via, obrigou-me a reflectir. Observava atentamente as brincadeiras das crianças e pactuava nas suas inocências.
E observava a complacência da mulher e tornei-me cúmplice das suas derrotas com a mesma resignação. E aprendi a sua capacidade de resistir. Aprendi a amar os filhos da mãe... Por tal motivo, não me pronuncio sobre os defeitos ou virtudes da mulher, porque sou um incorrigível romântico e blasfemo apaixonado, e sobretudo, por não querer ofender a minha mãe... Senão ela batia-me por ter um filho tão aldrabão. Pois não sou assim tão estúpido. Porém, continuo na mesma o grande ignorante.
ءزسعقمً٣٠ٯڀسڢء in Reflexões congénitos d’Alma
Tornei-me mais falador mostrando as habilidades da minha voz, pois comecei a gostar de me ouvir, mesmo sem saber cantar… apregoava em alta voz: liberdade e igualdade. E tornei-me num estúpido trapaceiro. Num inteligente ignorante, julgando-se dono da razão. Tudo o que via, obrigou-me a reflectir. Observava atentamente as brincadeiras das crianças e pactuava nas suas inocências.
E observava a complacência da mulher e tornei-me cúmplice das suas derrotas com a mesma resignação. E aprendi a sua capacidade de resistir. Aprendi a amar os filhos da mãe... Por tal motivo, não me pronuncio sobre os defeitos ou virtudes da mulher, porque sou um incorrigível romântico e blasfemo apaixonado, e sobretudo, por não querer ofender a minha mãe... Senão ela batia-me por ter um filho tão aldrabão. Pois não sou assim tão estúpido. Porém, continuo na mesma o grande ignorante.
ءزسعقمً٣٠ٯڀسڢء in Reflexões congénitos d’Alma
12:57 - quinta-feira, 26 de junho de 2014
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- EXISTÊNCIA ESPAÇO E ARQUITECTURA
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EXISTÊNCIA ESPAÇO E ARQUITECTURA
NORBERG SCHULZ
TÓPICOS EM ARQUITECTURA, ARTE, E CIÊNCIAS HUMANAS
TÓPICOS EM ARQUITECTURA, ARTE, E CIÊNCIAS HUMANAS
1 – O conceito de espaço
O Livro existência espaço e arquitetura, de Norberg Schulz, traz uma nova maneira de abordar o espaço arquitectónico, tratando este espaço como a dimensão da existência humana. A princípio, o autor define o espaço arquitectónico como uma concretização de esquemas ambientais ou imagens que são uma parte necessária da orientação geral do homem. O texto, discorre também, sobre os diversos teóricos que trataram a questão do espaço, fazendo uma análise crítica destes conceitos e utilizando-os com base no desenvolvimento de sua teoria.
O interesse destes estudiosos pelo espaço tem raízes existenciais, deriva de uma necessidade de adquirir relações vitais no ambiente que o rodeia, para dar sentido e ordem ao mundo de acontecimento e acções. Entre os teóricos citados por Norberg Schulz, percebe-se duas linhas de abordagens com focos totalmente diferentes. A primeira, estuda o espaço euclidiano e sua “gramática”, vendo o espaço como objecto físico que pode ser compreendido pelas suas dimensões matemáticas. Os conceitos de espaços físicos e matemáticos satisfaz em apenas uma parte das necessidades originais de orientação do homem, portanto, deve-se complementar estes conceitos, com outros que se baseiam na sociologia e na percepção. Em seguida, relacionando os conceitos de espaço com a teoria da arquitetura, o autor conclui que os estudos desenvolvidos, em grande parte, excluem o homem e passam a pensar a partir de uma geometria abstrata, ou quando abordamo ser humano, ela reduz a arquitectura a impressões, sensações e estudos de efeito. Em ambos os casos, o espaço como ambiente existencial e a interação entre o homem e o ambiente que o rodeia não vem sendo tradada.
2 – Espaço Existencial
O espaço existencial pode ser entendido como um sistema, relativamente estável, de esquemas perceptivos ou ”imagens” do ambiente circundante. As imagens, por sua vez, são construídas a partir das estruturas elementares do universo, das estruturas condicionadas socialmente ou culturalmente, e das características peculiares de um indivíduo ou grupo. Este espaço é produto de uma interação entre o organismo e seu ambiente, onde é impossível dissociar o universo percebido da actividade de interação dos seres. A teoria dos espaços existenciais compreende tanto o aspecto abstrato (esquemas gerais de índoles tipológicas ou geométricas) como os aspectos concretos (elementos que circundam o indivíduo, paisagem rural, ambiente urbano, edifícios, etc.). Para analisar e compreender o espaço existencial, é necessário o estabelecimentos de “centros” ou lugares, “direcções” ou caminhos, e “áreas ou regiões”.
Sob o ponto de vista da percepção o homem se encontra centrado, este é o ponto a partir do qual ele toma posição como ser pensante no espaço. O “lugar” é limitado e pode ser definido como metas ou focos onde o ser humano experimenta os acontecimentos, bem como, o ponto de partida pelo qual ele se orienta e apodera do ambiente circundante.
Todo ”lugar” possui direcções, a partir das quais pode-se orientar e definir posições. As direcções horizontais formam um plano de extensão infinita, onde se criam os caminhos que dão ao seu espaço existencial uma estrutura, formando sucessões lineares que conduzem o homem aos diversos “lugares” e “regiões”.
Os caminhos dividem as zonas que o rodeiam em “áreas” ou “regiões”. A região é definida como um terreno relativamente desestruturado, no qual aparecem “lugares” e “caminhos” como figuras mais proeminente. A região tem uma função unificadora no espaço existencial, ela preenche a imagem e converte em um espaço coerente. Diferente dos lugares, seu limite não é definido pelo espaço que indivíduo consegue compreender, e sim por características que são comuns no espaço construído.
Lugares, caminhos e regiões são esquemas básicos da orientação e também elementos constituintes do espaço existencial. Quando se combinam, o espaço se converte em uma dimensão real da existência humana.
Os espaços existenciais podem ser observados também a partir de níveis, entre os quais estão a Geografia, a paisagem rural ou campestre, o nível urbano, a casa e a coisa. O nível geográfico está no auto da hierarquia e dificilmente pode servir como modelo a ser imitado. Ele dá identidade ao ambiente, além de proporcionar informações económicas e ecológicas que influem directamente na orientação do homem.
As paisagens rurais oferecem poucas possibilidades de orientação e identificação, as regiões são compostas basicamente por elementos naturais, tais como rios e campos de vegetação. Entretanto, esta paisagem não carece de forma, e as diversas possibilidades de variações que seu solo pode possuir, muitas vezes são capazes de atribuir identidade ao local.
No nível urbano é onde encontramos o maior número de elementos estruturais determinantes criados pelo homem. Neste nível o indivíduo é capaz de dar sentido e identidade ao ambiente que o rodeia, e transformar o lugar, em um completo resultado das funções individuais e sociais.
As casas são as unidades privadas que são encontradas no nível urbano. Ela segue sendo o lugar central da existência humana, o local onde o indivíduo aprende a compreender sua existência no mundo. A casa também é composta de estrutura e lugares, caminhos e conexões, nos quais, a sua totalidade representa uma forma de vida.
Por fim, no nível mais baixo na hierarquia do espaço existencial está o objecto ou a coisa. O objecto está directamente conectado com certas funções e possui o máximo de precisão em sua forma, o que garante que eles sejam apreendidas pelo homem de maneira mais intuitiva possível. Schulz neste momento procura definir o que é o Espaço Arquitectónico a partir do conceito do “Espaço Existencial”; para ele o espaço arquitónico pode definir-se a partir do existencial. Este último é um conceito psicológico que denota os esquemas que o homem desenvolve com o entorno.
O Livro existência espaço e arquitetura, de Norberg Schulz, traz uma nova maneira de abordar o espaço arquitectónico, tratando este espaço como a dimensão da existência humana. A princípio, o autor define o espaço arquitectónico como uma concretização de esquemas ambientais ou imagens que são uma parte necessária da orientação geral do homem. O texto, discorre também, sobre os diversos teóricos que trataram a questão do espaço, fazendo uma análise crítica destes conceitos e utilizando-os com base no desenvolvimento de sua teoria.
O interesse destes estudiosos pelo espaço tem raízes existenciais, deriva de uma necessidade de adquirir relações vitais no ambiente que o rodeia, para dar sentido e ordem ao mundo de acontecimento e acções. Entre os teóricos citados por Norberg Schulz, percebe-se duas linhas de abordagens com focos totalmente diferentes. A primeira, estuda o espaço euclidiano e sua “gramática”, vendo o espaço como objecto físico que pode ser compreendido pelas suas dimensões matemáticas. Os conceitos de espaços físicos e matemáticos satisfaz em apenas uma parte das necessidades originais de orientação do homem, portanto, deve-se complementar estes conceitos, com outros que se baseiam na sociologia e na percepção. Em seguida, relacionando os conceitos de espaço com a teoria da arquitetura, o autor conclui que os estudos desenvolvidos, em grande parte, excluem o homem e passam a pensar a partir de uma geometria abstrata, ou quando abordamo ser humano, ela reduz a arquitectura a impressões, sensações e estudos de efeito. Em ambos os casos, o espaço como ambiente existencial e a interação entre o homem e o ambiente que o rodeia não vem sendo tradada.
2 – Espaço Existencial
O espaço existencial pode ser entendido como um sistema, relativamente estável, de esquemas perceptivos ou ”imagens” do ambiente circundante. As imagens, por sua vez, são construídas a partir das estruturas elementares do universo, das estruturas condicionadas socialmente ou culturalmente, e das características peculiares de um indivíduo ou grupo. Este espaço é produto de uma interação entre o organismo e seu ambiente, onde é impossível dissociar o universo percebido da actividade de interação dos seres. A teoria dos espaços existenciais compreende tanto o aspecto abstrato (esquemas gerais de índoles tipológicas ou geométricas) como os aspectos concretos (elementos que circundam o indivíduo, paisagem rural, ambiente urbano, edifícios, etc.). Para analisar e compreender o espaço existencial, é necessário o estabelecimentos de “centros” ou lugares, “direcções” ou caminhos, e “áreas ou regiões”.
Sob o ponto de vista da percepção o homem se encontra centrado, este é o ponto a partir do qual ele toma posição como ser pensante no espaço. O “lugar” é limitado e pode ser definido como metas ou focos onde o ser humano experimenta os acontecimentos, bem como, o ponto de partida pelo qual ele se orienta e apodera do ambiente circundante.
Todo ”lugar” possui direcções, a partir das quais pode-se orientar e definir posições. As direcções horizontais formam um plano de extensão infinita, onde se criam os caminhos que dão ao seu espaço existencial uma estrutura, formando sucessões lineares que conduzem o homem aos diversos “lugares” e “regiões”.
Os caminhos dividem as zonas que o rodeiam em “áreas” ou “regiões”. A região é definida como um terreno relativamente desestruturado, no qual aparecem “lugares” e “caminhos” como figuras mais proeminente. A região tem uma função unificadora no espaço existencial, ela preenche a imagem e converte em um espaço coerente. Diferente dos lugares, seu limite não é definido pelo espaço que indivíduo consegue compreender, e sim por características que são comuns no espaço construído.
Lugares, caminhos e regiões são esquemas básicos da orientação e também elementos constituintes do espaço existencial. Quando se combinam, o espaço se converte em uma dimensão real da existência humana.
Os espaços existenciais podem ser observados também a partir de níveis, entre os quais estão a Geografia, a paisagem rural ou campestre, o nível urbano, a casa e a coisa. O nível geográfico está no auto da hierarquia e dificilmente pode servir como modelo a ser imitado. Ele dá identidade ao ambiente, além de proporcionar informações económicas e ecológicas que influem directamente na orientação do homem.
As paisagens rurais oferecem poucas possibilidades de orientação e identificação, as regiões são compostas basicamente por elementos naturais, tais como rios e campos de vegetação. Entretanto, esta paisagem não carece de forma, e as diversas possibilidades de variações que seu solo pode possuir, muitas vezes são capazes de atribuir identidade ao local.
No nível urbano é onde encontramos o maior número de elementos estruturais determinantes criados pelo homem. Neste nível o indivíduo é capaz de dar sentido e identidade ao ambiente que o rodeia, e transformar o lugar, em um completo resultado das funções individuais e sociais.
As casas são as unidades privadas que são encontradas no nível urbano. Ela segue sendo o lugar central da existência humana, o local onde o indivíduo aprende a compreender sua existência no mundo. A casa também é composta de estrutura e lugares, caminhos e conexões, nos quais, a sua totalidade representa uma forma de vida.
Por fim, no nível mais baixo na hierarquia do espaço existencial está o objecto ou a coisa. O objecto está directamente conectado com certas funções e possui o máximo de precisão em sua forma, o que garante que eles sejam apreendidas pelo homem de maneira mais intuitiva possível. Schulz neste momento procura definir o que é o Espaço Arquitectónico a partir do conceito do “Espaço Existencial”; para ele o espaço arquitónico pode definir-se a partir do existencial. Este último é um conceito psicológico que denota os esquemas que o homem desenvolve com o entorno.
23:06 - segunda-feira, 19 de maio de 2014
Publicado por ARQUIFORMA
- Resindiencias - in Equador
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